Olá pessoal!
Hoje vou comentar sobre uma das adaptações mais aguardas que conheço: LANTERNA VERDE, que ocupa a posição de número 819 da lista de quadrinhos que viraram filmes que fiz.
Lançado em 2011, um ano repleto de filmes de super-herói (BAIXE A LISTA poozer dos infernos), Lanterna Verde era o que certamente trazia mais trabalho em sua composição. Não só pela complexidade com efeitos visuais, mas pela tarefa de introduzir um universo completamente novo e expandido para o cinema. O filme até que cumpre o seu papel nesses termos, mas deixa o cuidado com o roteiro de lado.
Contando a origem do super-herói da DC, a trama gira em torno do piloto de caças Hal Jordan (Ryan Reynolds, o que foi que deu nesses produtores? Esse cara só serve pra fazer filme de comédia romântica e olhe lá), que é escolhido pelo anel energético para se tornar parte da polícia intergaláctica conhecida como Tropa dos Lanternas Verde. A ameaça da vez é uma entidade monstruosa conhecida como Parallax, que foi introduzida no univeso do personagem (quadrinhos) apenas para justificar os surtos do Jordan e não deixá-lo como malvado.
Em primeiro lugar, Lanterna Verde é um filme bem feito em termos visuais.. A fotografia (repleta de iluminação cor verde, claro), a direção de arte criativa e os bem utilizados efeitos visuais (o uniforme do Lanterna Verde mesmo sendo bem diferente do que o Jordan usa nos quadrinhos e parecendo mais o do personagem Íon) impressionam e conferem ao filme uma verdadeiro viagem visual. Bacana, mas mesmo que a embalagem esteja bem enfeitada, o que realmente importa é o que vem dentro e os produtores não forneceram o a mesma dedicação à trama do filme.
Terrivelmente mal escrito a oito mãos, o roteiro faz um péssimo trabalho no desenvolvimento de personagens. Hal Jordan é um preguiçoso, desleixado e irresponsável e – após a chegada dos poderes do Lanterna Verde – muda completamente e assume a postura heróica. Já é o segundo filme do ano que apresenta exatamente o mesmo problema (Thor foi o outro), a mudança de espírito mais uma vez é preguiçosamente mal executada e mesmo que Ryan Reynolds consiga exibir certo carisma e teor cômico, não tem a seriedade de um super-herói.
Um bom fator é o vilão Hector Hammond, vivido com talento por Peter Saarsgard. Interpretando um biólogo que entra em contato com um espécime alienígena, ele possui uma trajetória muito mais interessante do que a de Jordan; até o diretor Martin Campbell parece se dedicar mais nas cenas de transformações do personagem (completadas com uma excelente maquiagem), mas o roteiro peca ao lhe oferecer um papel ridículo no terceiro ato. Quem se destaca também é Mark Strong, que finalmente troca o papel de vilão pelo do instrutor Sinestro.
Aqui meus amigos tenho que comentar uma coisa muito importante: HECTOR HAMMOND NUNCA FOI FILHO DE SENADOR, ele foi sim um criminoso insignificante queganhou poders quando achou um pedaço de um meteoro e que pouco depois esse meteoro foi associado ao criação do gorila Grod.
Dizem que a melhor coisa no filme do Lanterna Verde é mesmo a diversão, mas é uma diversão muito defeituosa e a trama não ficou centrada no personagem e nem no grupo maior, como faz a Marvel em sua maldita Iniciativa aos Vingadores, o que faz lembrar (vagamente) ao Homem-Aranha de Sam Raimi. Possui boas cenas de ação e um clímax mediano, não extendendo-se mais do que o necessário e oferecendo um interessante gancho para uma vindoura continuação.
O filme é cheio pedaços que lembram uma ou outra história dos quadrinhos, mas o grosso é um chute nas partes baixas devido a história terrivelmente ruim. Incluíndo nisso os momentos pastelões ridículos que me fizeram lembrar do seriado colorido Batman. Em nenhum momento dos 53 anos de existência o Jordan mostrou a algum amigo que ele é o Lanterna, muito menos daquele jeito bizarro.
O que podemos tirar desse Lanterna Verde é uma boa aula de efeitos E SÓ, o universo do personagem foi colado de forma terrível que deveria envergonhara, mas agora está estabelecido de forma clara (verdinha) no cinema. Ficou claro que os produtores querem uma continuação, ela pode focar-se mais no personagem e ver no que pode dar.
Admito que ver esse filme foi quase um tortura e por causa disso que minha NOTA é 4.
Para quem não sabe:
Basicamente, usarei a escala de 0-10 para avaliar o filme onde cada nota tem um significado PRA MIM:
0 - Procure um psicólogo para tratar os traumas mentais que essa porcaria fez a você;
1 - Assistir a necropsia de um parente é melhor.
2 - Deus... Por quê? Por que fizeram isso...
3 - Um balde de vômito é melhor
4 - É parceiro, a coisa ficou feia!
5 - Santa canalhice Batman!
6 - Sessão da Tarde ou Temperatura Máxima, ou seja, ver novamente ou não, não fará diferença
7 - Fazer o quê, nem sempre sai como a gente quer...
7 - Fazer o quê, nem sempre sai como a gente quer...
8 - Faltou pouco pra ser um clássico
9 - Adaptação excelente, pena que teve um errinho
10 - Clássico absoluto. Tenha em casa a versão em DVD, Blue-ray, fita K-7, whatever, e veja pelo menos uma vez por mês o filme
2 comentários:
algum filme já recebeu nota 10?
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