• Da pré-história dos quadrinhos ao pós-modernismo gibístico!

    Eu vi... The Old Guard (2020)


     


    Eu me olho no espelho e me pergunto sobre este trabalho:

    Você gostou? Sim, já que quero ver o mundo queimar.

    Você o recomenda? Apenas para fãs radicais da Netflix

    Que queres dizer? Cante comigo ... This is the end, my only friend, the end

    Duas coisas antes de ir para a farinha. A primeira é que a música é "The End" do grupo "The Doors" (+5 na cultura) e a segunda é que não li a história em quadrinhos em que o filme se baseia, pois é muito semelhante à mítica "Trilogia Nikopol" e não me motivou a iniciá-lo. Dito isto e lembrando que sou presidente do clube anti-spoiler, vamos lá.

    Comecemos com o enredo.

    Acontece que eles nos apresentam ao grupo de imortais mais deprimido da história, onde apenas sabemos que eles não podem morrer ... bem, sim eles podem ... eles literalmente dizem que são imortais, mas podem morrer a qualquer momento. Na linguagem moderna, é como se o botão "immortality.exe" parasse de funcionar. No total, estão fazendo coisas que consideram boas e como uma viagem ruim para lamber sapos, sonham que há uma nova imortal e têm que ir procurá-la (o que colide de frente com o fim) .

    Ao longo do caminho teremos conversas, muitas, profundas ao máximo, enquanto o bandido é a versão equilibrada de Lex Luthor de "Batman VS Superman". Se você acha que é exagero e que poderia haver algo mais patético, deixo uma foto para que você possa ver a pinta desse magnata da indústria farmacêutica. Com isso temos o duelo de titãs dos imortais emos contra o qual chamarei Alexandrinho Luthor (Steven Merrick no filme).

    Alexandrinho Luthor, o senhor e mestre da aspirina.
    Alexandrinho Luthor, o senhor e mestre da aspirina.

    As coisas boas são fáceis de ver, entre outras coisas porque são poucas. A primeira é que deixaram o rolar muito dinheiro para fazer o filme e a segunda são as cenas de ação que, sem serem sublimes, são boas. Agora vamos para o mal, ou se preferir, para todo o resto.

    O elenco estava com sono, é a única coisa que pode explicar o que vi. Minha querida Charlize, que é tão linda quanto uma excelente atriz, teve papéis brilhantes no gênero de ação como Furiosa ou Atômica, mas parece tão apática ... Embora, para ser justo, ela seja a melhor, já que o resto do elenco é tão chato quanto seus personagens. Destacando Kiki (a negra, racializada, pigmentada mais que um branco), uma senhora que eu nunca tinha visto antes e me parece de um nível amador.

    Foto e pose de empoderamento máximo.

    A música é incrível. Foi muito difícil escolher os piores momentos e músicas juntos. Faria mais sentido ver o fim de "Titanic" tocando "La Macarena" ao fundo. Eu insisto, não são músicas ruins, a coisa toda não faz sentido.

    O ritmo é similar a primeira experiência sexual de um homem heterossexual. Parece bom e avança bem nos primeiros minutos mas aos poucos vai desinflando e só dá para pensar que falta uma hora e meia. Que ninguém me ofenda, quando eu tiver minha primeira vez vou confirmar se é verdade ou não. Pena que começa tão bem e demora tanto pra chegar até o fim (né meninas?).

    E, finalmente, a amada e não suficientemente valorizada marca registrada da Netflix, onde mais uma vez mostra que há um pouco de filme em sua propaganda.

    Na mesma foto estão lésbicas, gays, negras empoderadas e árabes. Foda-se, sim!

    É verdade que sou um macho opressor racista ... mas ainda é curioso que em um elenco tão variado tenhamos o branco como vilão. E calma, eles não se esqueceram de colocar gays, lésbicas, negros, mulheres empoderadas, árabes e algo mais que eu vou deixando de lado. Isso em si não é ruim, mas é tão forçado e há duas cenas tão mesquinhas (para deixar certas mensagens, que não posso explicar com spoiler embora literalmente não acrescentem NADA ao enredo) que já dá para rir. E assim, meninos e meninas, começou o fim do cinema americano ...

    Você pode gostar se ...

    Se você está procurando entretenimento básico e muitas palestras sobre moralidade.

    Se você acha que o Netflix vai te fazer não ter tantos preconceitos um dia.

    Se você é fã de Charlize Theron.

    Se você pensou que não poderia ser mais ridículo do que Luthor de "Batman vs Superman."


    Concordou?

    Não concordou?

    Deixe seu comentário.


    4 comentários:

    Anônimo disse...

    very good seus comentarios

    RTA disse...

    Dormi na metade....

    NA disse...

    Melhor resenha impossível. Sem filtros e sem escolher as palavras por causa dessa onda de mimimi. Obrigado pela ajuda e me ajudar a não gastar meu tempo com mais esse filme "mais do mesmo padrão netifliquis".

    NA disse...

    Melhor resenha impossível. Sem filtros e sem escolher as palavras por causa dessa onda de mimimi. Obrigado pela ajuda e esclarecimentos para que eu não gaste meu precioso tempo com outro filme "mais do mesmo padrão netifliquis".

    Prato cheio de gibis (CTRL+F)

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